Organização de sistemas diferenciados
Atualmente são inúmeros os movimentos sociais que funcionam de maneira informal e este fato constitui os pilares de diversas ONGs, contudo, existem alguns motivos para que haja a institucionalização desses grupos. A institucionalização consiste em afirmar a existência de uma vontade coletiva que se fortalece, cria forma e rompe com os desejos individuais, obtendo assim o seu reconhecimento e legitimação, assumindo-se como uma personalidade coletiva, portadora de deveres e direitos perante a sociedade. Introdução:
Após a ascensão da Nova República houve uma intensa expansão das áreas de atuação dos Movimentos Sociais e, consequentemente das ONGs (Organizações Não-Governamentais). As ONGs começaram a destacar-se em meio ao cenário nacional democrático, pois estas se encontram atreladas as demandas oriundas das classes menos favorecidas, proporcionando a luta contra a exclusão social e ao elitismo político. O trabalho desenvolvido pelas ONGs representa um enorme ganho para a sociedade, visto que, o mesmo colabora para o entrelaçamento entre as políticas públicas e os direitos que outrora foram desconhecidos ou negados para uma grande parcela da população. Desenvolvimento:
Buscando compreender alguns fatores que proporcionam a gênese das ONGs nos deparamos com o movimento de um coletivo que já trabalha (ou anseia por isso) em favor de alguma causa comum, que visa a colaboração mútua para o estabelecimento de um mundo mais igualitário.
Durante a construção jurídica de uma Organização Não-Governamental, a sua missão deve esclarecer o porquê da existência de determinada ONG com bastante consistência e clareza, ou seja, o valor jurídico nesse caso é para dizer que ela existe e tem uma finalidade de atuação. Além disso, é necessário avaliar profundamente o seu plano de ação, tentando fazê-lo possível e sustentável. Precisamos destacar ainda que o surgimento de uma ONG constitui-se de apenas um pontapé inicial para o seu desenvolvimento pleno,