Organização burocrática
Weber concebeu a Teoria da Burocracia como algo que tornasse a organização eficiente e eficaz, garantindo com ela a rapidez, racionalidade, homogeneidade de interpretação das normas; a redução dos atritos, das discriminações e subjetividades internas, assim como a padronização da liderança (decisões iguais em situações iguais) e, o mais importante, o alcance dos objetivos. A burocracia busca amenizar as conseqüências das influências externas à organização e harmonizar a especialização dos seus colaboradores e o controle das suas atividades, de modo a se atingir os objetivos organizacionais através da competência, mérito, capacidade e eficiência, sem considerações pessoais.
Mas, mesmo assim, a burocracia ainda é visualizada como um símbolo de ineficiência, demora e multiplicação de papéis desnecessários, pelas pessoas que compõem uma organização e que desconhecem a sua teoria. Ela também é utilizada para definir funcionários apegados a regulamentos e rotinas, assim como toda organização ineficiente é tida como “burocratizada”. Entretanto, este não é obviamente o propósito da teoria da burocracia, sendo que o leigo a utiliza para tratar na verdade de suas disfunções, não para definir o sistema propriamente dito.
Em referência ao tipo ideal de burocracia, existem críticas duras sobre a não participação da estrutura informal, às distinções entre os tipos de autoridades