Design de interiores
Não há como se falar de cor antes de abordarmos o conceito de luz. A luz é constituída por ondas eletromagnéticas, assim como a corrente elétrica, ou as ondas de rádio e televisão, ou as radiações cósmicas. A oscilação dessas ondas, quando visíveis, constituem a luz branca aonde estão contidas todas as cores. Cor é, portanto, apenas parte da luz branca. Percebemos isso através da refração da luz branca em um prisma de cristal que, separando as diversas radiações, forma um espectro de diferentes comprimentos de ondas, ou seja as cores.
A matéria tem propriedade de absorver parte da luz branca que incide sobre ela e refletir (ou deixar passar) outra parte, dando a sensação de cor no cérebro humano. Essa sensação em nosso cérebro é, por sua vez, decorrente das oscilações nervosas da retina. A vista humana pode diferenciar cerca de dez mil tonalidades de cor e cerca de cem variações entre o preto e o branco – os chamados cinzas ou grises. Por mais estranho que possa parecer, a matéria em si é acromática, sem cor, sendo o processo fisiológico (dentro de nós) que permite identificar a cromia nos objetos.
As cores, por nós percebidas, apresentam três características fundamentais:
Matiz – é a cor refletida pelo objeto, expressa pelos nomes de vermelho, alaranjado, amarelo, verde, etc.
Saturação – corresponde à pureza da cor. Diz–se que a cor está com saturação máxima quando não há interferência de branco. A saturação pode ser medida por uma porcentagem variável de 0% (branco total) a 100% (cor pura – sem branco).
Brilho – é a luminosidade da cor, ou a capacidade de refletir a luz branca. Pode também ser medida em porcentagem sendo que 0% de brilho corresponde ao Preto e 100% de brilho corresponde ao Branco.
Síntese Cromática
As cores, conforme sejam percebidas por processos físico–ópticos, ou processos físico–químicos, apresentam combinações denominadas de Síntese Aditiva ou Síntese Subtrativa.
A síntese aditiva corresponde à