intro a organização burocratica
Cápitulo II – A organização informal
Inicia o capítulo fazendo um paralelo sobre o capítulo anterior do qual se trata da organização burocrática. Uma organização burocrática é um sistema social racional, formal e impessoal. Tal sistema burocrático apresentado dessa forma trata-se de um “tipo ideal” de organização (que possui como elementos, sobretudo, a precisão, rapidez e continuidade), este modelo é descrevido para nos auxiliar a compreendermos a realidade, entretanto, se constituem de meras abstrações de forma que jamais retratem fielmente a realidade. Embora as organizações tendam a ser mais eficientes do que qualquer outro tipo de sistema social, o grau de eficiência administrativa que elas apresentam varia enormemente, sendo possível encontrar burocracias que operam com alto grau de ineficiência.
O modelo de burocrática apresentado anteriormente nos dá uma visão de um sistema social mecanicista. Essa ideia é defendida por Marx que alega que a burocrática quanto mais se desenvolve, mais se desumaniza. A organização passa a ser pensada como um sistema fechado, tal metáfora surge no século XVII em meio a revolução industrial, contextualizada no surgimento de diversas empresas e a necessidade de controlar o operário. O processo de burocratização do mundo se dá com a passagem do homem artesão para o operário especializado e assalariado. A empresa, neste período, é criada como se cria uma máquina (estrutura, engrenagem e motor) são características chaves do mundo moderno baseadas na rotinização e precisão mecânica. Marx Weber, na medida em que procurou apenas descrever o seu tipo ideal de burocratização estudou a burocracia de forma abstrata e estática, não a estudou dinamicamente, em processo, modificada pelos homens que dela fazem parte, por seus valores e crenças, por seus sentimentos e necessidades.
A essência da mecanização advém do anseio de reduzir os procedimentos a fim de realizar atividades em maior escala e