Organizaçao e Gestão da escola
Libâneo inicia o texto nos explicando a importância das estratégias de modernização e de busca de eficácia têm no sistema educativo. Por esta razão, “estratégias de ação como a autonomia das escolas, o projeto pedagógico, a gestão centrada na escola, a avaliação institucional” (p. 29) têm sido implantadas por reformas educacionais de vários países.
A partir da visão sociocrítica de análise sobre a escola, passou-se a perceber esta como um espaço educativo, uma comunidade em que os profissionais podem decidir sobre o trabalho e aprender mais sobre a sua profissão. Assim, todas as pessoas que trabalham no ambiente escolar participam da tarefa educativa, mesmo que não seja de forma igual.
Fatores como forma de gestão, atendimento, distribuição de merenda, normas de funcionamento e atitudes de diretores e professores, ou seja, as características organizacionais da escola, têm um peso determinante na qualidade do trabalho e no nível de aprendizado dos alunos.
O autor afirma que a escola é um lugar de intercruzamento de culturas, entre elas a cultura escolar, que se inclui os significados, modos, valores, etc, que mostram as características de uma determinada escola. Essa cultura organizacional molda os indivíduos que nela estão inseridos, mas também é por eles moldada. Assim, Libâneo afirma que “há uma dimensão cultural que caracteriza casa escola, para além das prescrições administrativas e das rotinas burocráticas” (p. 34).
Segundo o autor, para o professor participar ativamente da cultura escolar, é necessário que ele busque participar da organização e da gestão do trabalho escolar. Assim, ele necessita “aprender a sua profissão”. Este aprendizado não acontece somente nos cursos de formação docente, mas, principalmente, com o compartilhamento de experiências entre professores, com a formação continuada no exercício do magistério.
A necessidade da formação