Organizacional
Percebe-se que o ambiente organizacional vem sofrendo mudanças e/ou adaptações ao longo da história, principalmente, após o século XVIII. Das grandes estruturas das antigas fábrica às estruturas enxutas, da mão-de-obra semi-analfabeta à colaboradores qualificados, da desconsideração à valorização do cliente, do sistema que empurrava a produção para o sistema de puxar a produção, da redução dos ciclos de vida dos produtos, da otimização pela logística, da valorização do meio ambiente e da área social; “quase todas” as áreas das organizações mudaram, ou se adaptaram, buscando manter a “sobrevivência” e se manterem competitivas. Observa-se que o poder é uma “ferramenta” para busca elevar a eficiência e eficácia das organizações.
Conceituação de poder e controle
Em uma visão clássica, o poder é “(...) a habilidade de fazer outros fazerem o que você quer que seja feito, se necessário contra a própria vontade deles” (WEBER, 1978 APUD HARDY; CLEGG, 2001 p.261). Essa é definição usual de poder, contudo encontramos outros autores que tratam o poder de uma maneira mais ampla, defendendo o poder como inerente a todos e submetido a um sistema no qual somos atravessados, tomados e tomadores do poder. A visão de FOUCAULT (2003) direciona nosso entendimento de poder como circulante, que permeia a todos, e todos exercem o poder, fazendo parte de uma rede, inserido assim nessa teia como parte dela, e não como um sujeito independente. O poder no mundo organizacional representa domínio, status, uma posição favorável ou realização; e é também motivo de disputa, sabotagens, manobras estratégicas, coalizões, comportamentos que podem ser considerados antiéticos.O controle comportamental manifesta-se nas corporações através de técnicas de fiscalização e do direcionamento do comportamento dos empregados, tais como escutas telefônicas, checagem de emails, relatórios gerenciais, avaliação de desempenho, pesquisa de clima, entre outros. A utilização desses indicadores é