Oração aos moços
Curso de Direito
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Jurídico
Profª. ----------------------------------
Acadêmica: -----------------
FICHAMENTO
BARBOSA, Rui. Oração aos Moços. 5. ed. São Paulo (SP): Martin Claret, 2007.
“Oração aos moços” é um discurso escrito por Rui Barbosa para uma turma de bacharelandos da Faculdade de Direito de São Paulo em 1920, que o escolheu como paraninfo. Com a idade avançada e a saúde já debilitada, o autor não pode comparecer à cerimônia. “Mas, recusando-me o privilégio de um dia tão grande, ainda me consentiu o encanto de vos falar, de conversar convosco, presente entre vós em espírito; o que é, também, estar presente em verdade” (p. 7) Rui Barbosa afirma que mesmo longe da visão dos graduandos, seu coração se encontra ali, entre eles; para ele, esse órgão está além de suas funções fisiológicas, não existindo distância ou ausência que o coração não supere. (...)não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal quanto se cuida. Há, nele, mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral. É o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão do ideal. Vê, por isso, com os olhos d’alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê no invisível, e até no infinito vê.
O autor também expressa a esperança que tem com os formandos, jovens de coração novo e iluminado. Em seguida faz uma ligação com a colação de grau dos moços e seus cinquenta anos de serviço. Diz que apesar de não ter vencido todas as suas lutas, fez tudo que estava ao seu alcance. Na análise da ira, expõe que nem toda ira é maldade, sendo algumas necessárias. Nem toda ira, pois, é maldade; porque a ira, se, as mais das vezes, rebenta agressiva e daninha, muitas outras, oportuna e necessária, constitui o específico da cura. Ora deriva da tentação infernal, ora de inspiração religiosa. Comumente se