Oralismo/Bilinguismo
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS NO MUNDO
CASCAVEL
19/05/2014
INTRODUÇÃO:
A partir de 1994, baseados nos proclamas da Declaração de Salamanca (Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais) é que as crianças com deficiência estão sendo inseridas nas escolas de melhor acesso a sua família, a escola que pertence à mesma comunidade em que reside. No Brasil, a LDB – Lei e Diretrizes de Base da Educação ressalta que é de direito a oportunidade de acesso e permanência de todos os alunos em escolas regulares de ensino.
Porém, ainda que amparados por Lei, no caso do aluno Surdo, mais do que acesso e adaptação arquitetônica são necessários para sua efetiva inclusão. O Surdo é como um estrangeiro em sala de aula, pois pertence a uma cultura e utiliza de uma língua diferente da comunidade escolar e da que vive.
Para que esse aluno Surdo integre-se a uma comunidade são necessárias várias adaptações, principalmente no que se refere a quebrar pré-conceitos formatados nas pessoas, como a história da educação de Surdos no mundo deixa claro que existem desde que o mundo existe. A seguir veremos alguns fatos marcantes.
Idade média (476 - 1453) Os surdos são vistos como não-humanos neste momento, a partir de uma visão religiosa, pois para a igreja católica eles não poderiam ser considerados imortais já que não podiam falar os sacramentos. Apenas no final da Idade Média, esboçava-se um caminho para a educação do surdo que se colocava na forma de preceptorado, isto é, um professor que se dedicava inteiramente a um aluno para ensiná-Io a falar, ler e escrever para que ele pudesse ter o direito de herdar os títulos e a herança familiar.
A primeira alusão à possibilidade de que o surdo poderia aprender através da Língua de Sinais ou da língua oral encontrada na obra de Bartolo della Marca d' Ancona, no século XIV. Segundo d' Ancona esta constatação