Oralidade no livro didático
Trabalho sobre oralidade no livro didático.
Os PCNS afirmam a necessidade do desenvolvimento da oralidade na medida em que o aluno será avaliado na hora de responder a diferentes exigências da fala e de adequações a características próprias dos diferentes gêneros orais, pois além da escrita se deve trabalhar com gêneros da oralidade na escola, pois a língua é um processo de interação humana e o individuo que fala pratica ações que não conseguiria praticar a não ser falando. O foco para o ensino é a fala pública, isto é, a aluno é preparado para fazer apresentações públicas, como exemplo, debates, entrevistas, seminários, teatro... E a escola além de propor situações como as citadas acima vão expor regras de comportamento social, pois não se pode empregar somente o nível formal mais também mostrar o informal e que este é muito utilizado, por isso os PCNs propõem atividades de escuta e produção de textos orais. Essas atividades consistem em ouvir situações reais de interlocução, para apreensão do tema, analisar a linguagem em função do contexto, verificar as diferenças dos interlocutores envolvidos e tomar conhecimento da estrutura de participação dos eventos lingüísticos em questão. Já na produção os alunos devem ser preparados para elaboração de quaisquer suportes como cartazes, esquemas, encenação, memorização de textos, para auxiliar no uso dos gêneros orais. O livro escolhido para ser analisado foi “PORTUGUÊS, DE OLHO NO MUNDO DO TRABALHO” é um volume único para o ensino médio. Livro da Editora Scipione, seus autores são Ernani Terra e José de Nicola. O livro é dividido em 3 volumes: Produção de textos Gramática Literatura O material é disposto de 568 páginas, porém percebe-se que a oralidade não obteve muito espaço como prevê o pcn. Dá se muita ênfase na produção textual, intensificando o trabalho de análise e interpretação de textos, tendo a idéia de formar leitores atentos e competentes