Oralidade na sala de aula
A oralidade tem sido bastante questionada por profissionais da área de ensino, pois não se observam nas escolas a importância da linguagem, suas diferenças e relações. A escola enfatiza a escrita, a gramática, esquecendo que a linguagem oral é o elemento de comunicação mais utilizado pelos indivíduos, pois a fala se adquire muito antes de se ingressar na vida escolar.
A questão da oralidade trabalhada em sala de aula, que envolvem o conhecimento e a visão de mundo do educador, pois trabalhar o oral do discente vai além de conversas, é apresentar situações reais que ele poderá enfrentar, e mostrar o tipo de linguagem que aquela situação exigirá, porque a linguagem não é homogênea.
Assim, é comum nos depararmos com diversas pessoas que não conseguem adequar a sua linguagem ao local onde estão e também as que não adéquam sua fala de acordo com a fala do ouvinte, não conseguindo se fazer entender. Provavelmente isso ocorra porque, na escola, esse indivíduo não teve a oportunidade de refletir sobre as variações linguísticas, bem como também não teve acesso a esse conhecimento.
Há diferenças e igualdades entre oralidade e escrita, porém ao distanciarmos a fala da escrita ou darmos maior importância a uma do que à outra, estamos pecando, pois os dois eixos devem ser valorizados. Tanto a escrita quanto a oralidade têm essencial importância na vida de todos. A escrita e a fala interligam-se tendo como objetivo a melhor comunicação do indivíduo sendo no “papel ”ou oralmente.
Muitos alunos têm dificuldade de escrever pelo fato de o fazerem como falam. Por isso, a escola deve trabalhar a oralidade, mostrando as diferenças e semelhanças entre estas duas modalidades linguísticas, fala e escrita.Por isso,o educando precisa saber que para a língua falada, não existe uma gramática pronta e que há diferenças léxicas na constituição de textos falados e de textos escritos, uma vez que a escrita possui palavras mais longas, um vocabulário mais variado