A oralidade em sala de aula
Os seres humanos são adotados da faculdade de linguagem, porém para que aprendam sua língua materna dependem de outras pessoas com as quais interajam. É por meio dessas interações que a criança constitui a linguagem. Desse modo, os adultos com quem uma criança convive desempenham papel fundamental. À escola cabe propiciar o desenvolvimento da linguagem infantil com atividades nas quais a criança seja tratada como parceira conversacional, como olhares e gestos; Criar situações para que a criança inicie a interação verbal; formular pergunta para compreender melhor o que ela tenta expressar; usar linguagens acessível à sua compreensão; trabalhar com cantigas infantis, contar histórias e ouvir o aluno narrar histórias de livros, vividas ou imaginadas; propor jogos dramáticos; estabelecer momentos para se efetivarem discussões sobre projetos e pesquisas apresentações de relatos, combinar tarefas, debater idéias, analisar falas gravadas contemplando a pluralidade linguagem lingüística. Os educadores, por seu papel social, devem em sala de aula usar linguagem mais cuidada que a do aluno, ou seja, estilo deve ser monitorado. Cabe, também, a eles intervir no modo que os alunos se coloquem oralmente. Tal intervenção, em alguns casos, será incidental isto é, o professor apenas repete a frase do aluno fornecendo à variante padrão, outras vezes ensina de forma explicita. O trabalho do docente consiste em ampliar o repertório lingüístico dos alunos, favorecendo – lhes o acesso à variedades de prestígios, pois para muitos a escola talvez seja o único espaço onde terão está oportunidade. Uma das formas de trabalhar a questão do plurilinguismo em sala de aula é trazer músicas cantadas por intérpretes de regiões diferentes e despertar a atenção das crianças não só para os ritmos, como para as variações de sotaques e de vocabulário, destacando que este mosaico de falares representa a diversidade cultural brasileira. Além disso, explorar a