Operação tempestade
Introdução
A operação Tempestade foi o plano americano para destruir o inimigo: Aviões, caças, tanques e mísseis atacam ao mesmo tempo as tropas iraquianas no Kuwait e no Iraque. Vinte e três dias depois de o Iraque invadir o Kuwait, os Estados Unidos já tinham sua campanha de guerra no papel: a Tempestade no Deserto. O nome dava uma idéia do que viria pela frente: relâmpagos, trovões e uma forte chuva de munição sobre a cabeça dos homens de Saddam Hussein. E essa é a parte do trabalho em que explicaremos detalhadamente o que foi, como ocorreu, onde, como, envolvidos, etc.
Desenvolvimento Dividida em quatro fases, a Tempestade no Deserto foi idealizada com ataques coordenados por ar, mar e terra. A estratégia da primeira fase havia sido usada na II Guerra Mundial: atacar o “sistema nervoso”, a infra-estrutura do governo iraquiano. As armas seriam apontadas contra as instalações das lideranças militares e os sistemas de comunicação e eletricidade de Bagdá, além dos radares iraquianos. Na segunda etapa, a Coalizão atacaria a força aérea iraquiana no Kuwait e pontes, portos e estradas de ferro no Iraque. Na terceira, os alvos principais seriam a Guarda Republicana de Saddam e o que restasse do armamento inimigo. Na quarta e última fase da Tempestade no Deserto, um ataque por terra expulsaria os invasores do Kuwait.
Com essa estratégia, os americanos seguiram para o golfo. Pelos cálculos de seu governo, apenas a campanha aérea, chamada de Trovão Instantâneo (Instant Thunder), seria suficiente para expulsar o exército de Saddam, de 550 mil homens, do território vizinho. Para facilitar a locomoção, a Arábia Saudita serviu de base para grande parte dos mais de 600 mil militares dos países da Coalizão (franceses, ingleses, sauditas e holandeses, entre outros, também entraram na guerra). Só os Estados Unidos mandaram cerca de 500 mil. No golfo de Omã, ficavam as bases marítimas americanas. As primeiras tropas, com 18 mil homens,