Ontologia Sociológica
Ontologia Sociológica: dividida em duas partes
A-) Nominalistas: colocam o indivíduo como anterior a sociedade, considerando esta apenas como um agregado de indivíduos. Tem como maior expoente Gabriel Tarde.
B-) Realistas: Colocam o Estado, a sociedade, e as instituições num plano superior ao dos indivíduos, considerando-os como parte de um todo. Seu maior representante foi Émile Durkheim.
Gabriel Tarde: A sociedade não passa de uma mera soma de consciências individuais, para Tarde, se tirarmos os indivíduos de uma sociedade, nada mais restará da mesma.
Émile Durkheim: A sociedade sendo superior ao indivíduo, moldava seu comportamento de acordo com seus princípios socialmente estabelecidos (conceito de Fato Social). A teoria de Durkheim foi mais tarde considerada exagerada em relação ao poder da sociedade.
Grau de Socialização: Capacidade do indivíduo de se adaptar a sociedade, vem da sua educação, costumes, hábitos etc. A adaptação ou não desse indivíduo gera o indivíduo social e o antissocial, sendo esse segundo considerado não adaptado a sociedade. As regras sociais surgem a partir dos atos do indivíduo antissocial, uma vez que seu comportamento é considerado inadequado exigindo regras que o adaptem.
Embora os elementos de ordem biopsicológica sejam superiores, é certo que o ingrediente sócio-cultural é o fator dominante na formação da nossa personalidade.
A sociedade não produz ideias, sendo o indivíduo o responsável por tais façanhas, porem, a sociedade induz o indivíduo a produzir ideias, e as ferramentas para o desenvolvimento de tais ideia lhe são oferecidos pela própria sociedade.
O indivíduo nasce cresce e vive no meio social e sofre a influência desse meio em que se vai formando a sua personalidade. O intuito da sociedade é lograr a socialização integral de todos os indivíduos que a compõem. SOCIEDADE E CULTURA
A definição mais singela e expressiva que conhecemos de cultura é a