Olhar semiótico para o poema "imagem"
Andreia da Silva Santos1
Luciano Barbosa Justinon
1 Mestranda em Literatura e Interculturalidade, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)/Centro de Educação (Ceduc) / Rua da União, 563, aptº 503, Boa Vista, Recife (PE), CEP. 50050-010, e-mail:asjornalista@yahoo.com.br[->0] n Professor doutor do Curso de Letras do Centro de Educação (Ceduc) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Professor e Coordenador do Mestrado em Literatura e Interculturalidade (MLI) do Centro de Educação da (UEPB)/ Avenida Floriano Peixoto, 1461- Centro – Campina Grande (PB) CEP: 50101-001. e-mail: lucianobjustino@pq.cnpq.br[->1]
Resumo- A comunicação objetiva analisar o processo de tradução intersemiótica entre o poema Imagem e sua versão em vídeo. O poema encontra-se presente no livro Tudos (1993), e o videopoema na obra multimídia (CD, livro e DVD), Nome (2005), ambos de autoria de Arnaldo Antunes. Nesse sentido, percebemos que as palavras do poema impresso são capazes de evocar imagens mentais, o mesmo poema traduzido para o outro suporte, no caso o vídeo, gera imagens visuais de forma concreta e é a partir dessas diferenças e semelhanças que observaremos o método da TI. Para compormos o trabalho nos ancoramos nas proposituras de Plaza, (2003), Santaella (2005), Pignatari (2004), Netto (1980).
Palavras-chave: tradução intersemiótica, poesia, videopoesia.
Área do Conhecimento: Letras
Introdução
Ler um poema em um livro e assistir a mesma poesia na TV leva-nos a ter a mesma percepção? Quais as diferenças e semelhanças de um poema e um videopoema? A partir desses questionamentos resolveu-se analisar o processo de Tradução Intersemiótica (TI) entre o poema Imagem e sua versão em vídeo. Ambos encontram-se presentes na obra Nome (2005), de autoria do cantor, compositor e escritor Arnaldo Antunes.
Faz-se necessário, no entanto, fazer uma distinção entre tradução e