oleos
2014
OS ÓLEOS VEGETAIS
Ocorreu, nos últimos anos, um significativo deslocamento no consumo mundial de matérias graxas animais em favor dos óleos vegetais, em decorrência de fatores ligados à saúde, custos de produção, desenvolvimento industrial e versatilidade desse tipo de matéria-prima. Isso permitiu a elevação do consumo mundial de óleos vegetais.
O óleo de palma ocupa, atualmente, a primeira posição entre os óleos vegetais mais consumidos no mundo, seguido pela soja. A Malásia e a Indonésia são os principais produtores mundiais de óleo de palma (que se equivale ao dendê (brasileiro), respondendo por mais de 80% da produção mundial e se caracterizando como os maiores exportadores mundiais do produto. Embora a produção nacional de dendê esteja aumentando, o Brasil não é um grande consumidor do produto.
O óleo de soja, em virtude do menor preço e da alta disponibilidade no mercado interno, é o óleo mais consumido no país e ocupa o lugar do óleo de palma. Entretanto, apesar das condições adequadas de clima e solo, o Brasil é um importador líquido de óleo de palma e palmiste (retirados da polpa e da amêndoa do dendê, respectivamente). Outra palmácea brasileira que produz óleo semelhante ao do dendê é o babaçu, um produto extrativo das regiões Norte e Nordeste do Brasil que tem sofrido a concorrência dos óleos de palma e palmiste
BENEFICIOS DOS ÓLEOS VEGETAIS
São inúmeros os benefícios dos óleos vegetais para a saúde, especialmente os óleos de azeite de oliva extra virgem, canola e semente de linhaça. Entretanto, são pouco utilizados na dieta habitual de forma a proporcionar estes benefícios, pois conforme preconiza a RDA, o consumo destes óleos devem ser de 25 a 30% da dieta diária, ou seja, cerca de aproximadamente 3 colheres de sopa por dia. Este consumo, é ainda inferior quando comparado ao rico consumo do Mediterrâneo, 35% a 45% na dieta por dia de azeite de oliva extra virgem, onde a população apresenta baixos índices de doenças