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Mach3; e abre espaço para uma viagem ao futuro, já que é para ele que estão voltadas as preocupações do presidente.
Introdução
No banheiro da sua residência, em Boston, EUA (cidade-sede da matriz da Gillette e palco da tomada de todas as decisões estratégicas da companhia), enquanto fazia a sua barba com o aparelho Mach3, no dia 2 de outubro de 1998, Alfred Zeien, então diretor-presidente da Empresa, experimentava, frente ao espelho, uma viagem no tempo: para o início da década de 90!
Naquela época, o mercado norte-americano de aparelhos de barbear poderia ser descrito da seguinte maneira: tamanho da população masculina adulta (públicoalvo) relativamente estável, o produto já consolidado e a Gillette sendo a líder incontestável
(muito distante da segunda colocada).
O mercado bem definido e maduro fez com que os altos executivos da Empresa se perguntassem: “Como a Gillette pode aumentar seus lucros?”. Aumentar o giro
(ou seja, o volume de unidades vendidas) seria muito difícil em face dessa “monotonia” do mercado. A resposta estaria em aumentar a margem.
O início promissor do Mach3, em 98, parecia confirmar que a resposta estava certa. Mas, ao final de sua barba, Alfred Zeien já se preocupava com o futuro. Naquele momento, uma grande parcela de cientistas da Empresa já se ocupava de um novo