OIIi
É provável que os anfíbios tenham se originado de peixes aparentados aos dipnoicos (peixes pulmonados) atuais. As principais adaptações dos anfíbios ao novo modo de vida os dois pares de extremidades locomotoras, a respiração pulmonar e a epiderme dotada de uma fina camada córnea.
As três ordens de anfíbios
Os urodelos são tetrápodes de cauda longa, semelhantes ás lagartixas. Os anuros são os sapos, as rãs e as pererecas. Eles são tetrápodos saltadores, de corpo curto e sem cauda. Os gimnofionos são as cobras-cegas.
Fisiologia
A pele dos anfíbios é rica em glândulas produtoras de muco e em glândulas de veneno. O esqueleto dos anfíbios apresenta uma novidade evolutiva: cinturas ósseas. O sistema digestório é formado por uma boca larga, sem dentes, e uma longa língua, que está presa na região anterior da mandíbula e pode ser projetada para fora para a captura de insetos. No estagio larval, os anfíbios respiram por brânquias, quando adultos, têm respiração pulmonar e cutânea. O sistema circulatório apresenta uma grande novidade chamada dupla circulação: Há um ciclo pulmonar, para a oxigenação do sangue, e um ciclo corporal , para distribui-lo para o corpo. Na região terminal do corpo fica a cloaca, onde desembocam os canais genitais e urinários. Nos anfíbios, os órgãos sensoriais mais desenvolvidos são os olhos e as orelhas.
A Reprodução
Os anfíbios são animais de sexo separados e geralmente com dimorfismo (quando há diferenças físicas em animais da mesma espécie de sexo diferente) sexual. Os ovos não têm casca, a fecundação é externa, em pouco tempo surgem as larvas, que nos anuros são chamados de girinos, estes sofrem metamorfose para chegar á forma dos adultos.