Oferta De Cuidados De Sa De Trabalho
Óscar Andrade 23755
Economia e gestão da saúde
Introdução
Os cuidados de saúde representam um bem ou serviço cujo consumo, por si só, não proporciona utilidade. Este consumo faz-se aquando da debilitação do estado de saúde dos indivíduos.
Urgências Hospitalares
Há já algum tempo em Portugal que o princípio do utilizador/pagador substituiu o bondoso conceito de toda a população ter acesso aos serviços de saúde de forma totalmente gratuita. Passou a exigir-se o pagamento de uma taxa moderadora, já que se pretendia moderar a utilização das urgências, sobretudo por aquelas pessoas que não tinham urgência efectiva de serviços hospitalares (“falsas urgências”).
Análise da implantação da Taxa
Moderadora
Análise Positiva: A introdução de uma pequena taxa vai efectivamente diminuir a utilização das urgências?
Análise Normativa: Deverá ser dada prioridade à eficiência ou à equidade? (dado que há conflito entre estes dois critérios).
D’ = Procura Elástica D = Procura
Inelástica
TM
Q0
Q1
Elasticidade da procura, é a variação percentual da quantidade procurada em função de uma variação percentual no preço.
Análise do gráfico
Tudo depende da “forma” da função procura de urgências hospitalares:
1. Se partirmos do princípio que a procura ocorre de forma inelástica ,ou seja, caso esta seja completamente rígida
(recta D), então a introdução da taxa moderadora TM em nada irá alterar a utilização das urgências.
2. Por outro lado, caso a procura tenha elasticidade negativa, como indicado por D`, a introdução da taxa irá “moderar” a utilização, diminuindo-a de Q1 para Q0.
Eficiência ou equidade ?
Considerando o caso 2, se a procura for D`, existem efeitos sobre as quantidades procuradas, sendo então esta medida eficiente. Por outro lado, os indivíduos com poucos recursos seriam prejudicados, logo estaríamos perante problemas de equidade no acesso aos cuidados de urgência hospitalar. Uma possível solução para este problema,