Of. rac. log. e quantitativo
“O Que usaremos no Campo, “Chefe”?
- Esta expedição é única – diz nosso “chefe”. Os recursos que usaremos para nos guiar estão nas nossas próprias mentes. Os que ainda não temos a mão, vamos desenvolver durante o próprio caminho. Os mapas para nos localizarmos, bússolas e GPS, nós mesmos vamos construí-los ao longo do nosso curso de cartografia, no próprio território. Era uma proposta arrojada. Partir sem instrumentos. E desenvolvê-los e aprender a usá-los na própria viagem a tornava inusitada de início. - Bom, “chefe”, estamos prontos. Ansiosos, inseguros, mas prontos e confiantes que será uma viagem como nenhuma outra. Referíamo-nos ao “chefe” de uma maneira terna. Não o vemos como alguém a nos mandar, mas como alguém que nos guia, nos orienta, e que nos estimula a desenvolvermo-nos e a explorar de maneira autônoma a natureza. Ele sempre nos estimula e reconhecer, mais do que as coisas em si, os contextos nos quais elas estão inseridas, e isso da a elas mais sentido. Uma história sempre está presente. No início de nossa viagem ele inicia sua orientação: - Neste território que vamos explorar muitos já não sabem mais como proceder para sustentar as mudanças. Parece que os velhos guias já não dispõem mais de recursos úteis para se localizar. Apesar de usarem aparatos tecnológicos moderníssimos, parece que estão andando em círculos. Pergunto se isso tem a ver com os instrumentos em si. - Não. Isso está ligado ao paradigma vigente na cabeça dos líderes organizacionais. Um pouquinho de história... O que será que paradigma tem a ver com gestão? Bem, o “chefe” contou-nos a respeito da história da ciência. Pelo que narrou, o conjunto básico de valores da ciência e da sociedade moderna foi concebido nos últimos 300 anos, tendo origem nos Séculos XVI e XVII, com os filósofos Descartes, Bacon, Copérnico, Galileu e