Ocupacao Efectiva e Partilha de Africa
Nos primórdios da humanidade, antes do conhecimento da escrita, os seres humanos já transmitiam, de geração em geração, os conhecimentos, através da experiencia e da oralidade.
O surgimento da escrita, no IV a.n.e, permitiu que fosse registado por escrito e passado óptico e religioso, o que deu origem as mitográfias e cosmogonias, as mais antigas formas da literatura históricas que se conhecem.
A historiografia oriental não era científica, pois ocupava-se no estudo de deuses e seus feitos através de simples compilação, sem qualquer tipo de análise crítica.
Na época clássica, a história deu os primeiros passos rumo a cientificação definindo-se, claramente, em termos de objecto de estudo, das metodologias e da função.
Na idade média, desenvolveu-se uma história crista, providencialista, que, no lugar dos homens volta a colocar deus no centro do seu estudo, considerando que toda a acção humana, é resulta de um desígnio de Deus. A nível dos métodos assistiu-se também, a um retrocesso, pois estes limitavam-se a interpretação de dogmas divinos.
A época do renascimento volta a ser dominada pelos esforços secularização da história, sendo os procedimentos da época clássica retomadas, embora não em forma de decalque da historiografia Grego-romana.
No sec. XIX, a história afirmou-se definitivamente como ciência, como resultados das contribuições dos românticos e, sobretudo, do positivismo, do historicismo e do socialismo científico.
O sec. XX, que abriu com uma situação de crise a nível da história, consolidou as conquistas desta ciência ao longo dos séculos anteriores, modelando definitivamente a ciência histórica no âmbito da chamada história nova.
A evolução da historiografia africana foi marcada pela afirmação de três correntes, nomeadamente: eurocentrismo, o afrocentrismo e a corrente progressiva.
Acompanhando a dinâmica universal, a historiografia africana evoluiu, igualmente, ao longo dos séculos, a medida da sua realidade