Ocupacao Efectiva e Partilha de Africa

2820 palavras 12 páginas
Resumindo
Nos primórdios da humanidade, antes do conhecimento da escrita, os seres humanos já transmitiam, de geração em geração, os conhecimentos, através da experiencia e da oralidade.
O surgimento da escrita, no IV a.n.e, permitiu que fosse registado por escrito e passado óptico e religioso, o que deu origem as mitográfias e cosmogonias, as mais antigas formas da literatura históricas que se conhecem.
A historiografia oriental não era científica, pois ocupava-se no estudo de deuses e seus feitos através de simples compilação, sem qualquer tipo de análise crítica.

Na época clássica, a história deu os primeiros passos rumo a cientificação definindo-se, claramente, em termos de objecto de estudo, das metodologias e da função.
Na idade média, desenvolveu-se uma história crista, providencialista, que, no lugar dos homens volta a colocar deus no centro do seu estudo, considerando que toda a acção humana, é resulta de um desígnio de Deus. A nível dos métodos assistiu-se também, a um retrocesso, pois estes limitavam-se a interpretação de dogmas divinos.
A época do renascimento volta a ser dominada pelos esforços secularização da história, sendo os procedimentos da época clássica retomadas, embora não em forma de decalque da historiografia Grego-romana.
No sec. XIX, a história afirmou-se definitivamente como ciência, como resultados das contribuições dos românticos e, sobretudo, do positivismo, do historicismo e do socialismo científico.
O sec. XX, que abriu com uma situação de crise a nível da história, consolidou as conquistas desta ciência ao longo dos séculos anteriores, modelando definitivamente a ciência histórica no âmbito da chamada história nova.
A evolução da historiografia africana foi marcada pela afirmação de três correntes, nomeadamente: eurocentrismo, o afrocentrismo e a corrente progressiva.
Acompanhando a dinâmica universal, a historiografia africana evoluiu, igualmente, ao longo dos séculos, a medida da sua realidade

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