octavio ianni
Filho de imigrantes italiano nasceu na cidade de itu interior de são Paulo. Graduou-se em filosofia, na USP (universidade de são Paulo). Logo ao completar sua graduação Octavio iniciou seu mestrado sobre a orientação de Florestan Fernandes com a dissertação cor e mobilidade social em Florianópolis publicada posteriormente em 1960 pela editora brasiliana. Em 1961 recebe o titulo de doutorado pela USP com a tese o negro na sociedade castas também publicada em 1962 com o nome as metamorfoses do escravo pela editora difusão europeia do livro. Em 1964 entrou no centro de estudos sociológicos da indústria e trabalho (CESIT) habilitado como livre-decente apresentando a tese O estudo e o desenvolvimento econômico no Brasil. Octavio seguiu carreira como professor de sociologia sendo aposentado em 1969 pelo ato institucional n 5 (AI-5) e proibido de dar aula, decretado pelo regime militar.
Octavio foi para universidade católica de São Paulo (PUC – SP) se integrando a equipe de pesquisadores do centro brasileiro de analise e planejamento (CEBRAP). Foi professor e conferencista em universidades norte americanas, latinas americanas e européias (Colúmbia e Dartmouth nos Estados Unidos, Universidade Autônoma do México, Oxford Inglaterra e Complutense Espanha). Voltou à universidade publica como professor na universidade estadual de campinas.
Ianni participou da chamada escola de sociologia paulista, que traçou um panorama novo sobre o preconceito racial no Brasil. Ao lado de Florestan Fernandes e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é considerado um dos principais sociólogos do país. Nos últimos anos, dedicou seus estudos à globalização.
Octavio Ianni morre de vitima de câncer dia 04/04/2004 com exatos 77 anos de idade no hospital Albert Einstein em são Paulo onde estava internado.Seu corpo foi enterrado em Itu onde nasceu.