Occupy Wall Street - livro
Jovens indignados, desempregados e com um futuro incerto, utilizam as redes sociais para organizar movimentos de tal cunho político e ideológico. Para tal ato não há necessidade de organizações, como partidos ou sindicatos, apenas iniciativa popular, que tem como objetivo tomar ruas, praças, locais públicos para se manifestar.
No primeiro texto apresentado, “Rebeliões e Ocupações” os movimentos são tratados como um fenômeno que há muito não se via. Os movimentos da Espanha, Portugal, norte da África, Grécia, entre outros são mencionados e tratados como uma epidemia, no sentido literal da palavra. O capitalismo vive um momento de crise geral.
O autor Giovanni Alves aponta como central a formação de uma plataforma mínima para um novo movimento de organização de classe que junte o proletariado e o precariado (uma nova forma de proletariado informal e terceirizado), e um movimento internacional de protesto sem um programa coerente é insuficiente para essa questão.
A consciência política das classes exploradas poderia romper política e ideologicamente com a ordem dominante, pois a consciência crítica se cristalizaria nas organizações sociais da classe trabalhadora, como sindicatos e partidos.
No segundo texto apresentado, ‘‘Os rebeldes na rua: o Partido de Wall Street encontra sua nêmesis”, é exposto, primeiramente, a dominação do Partido de Wall Street sob o país, aponta que este controla os E.U.A. sem dificuldades durante muito tempo, corrompendo Congresso, através do poder do dinheiro, assim como a mídia comercial. Domina também muito do aparato Estatal, Judiciário e a Suprema Corte, cujas decisões partidárias estão à favor dos interesses do capital em diversas esferas.
O Partido de Wall Street tem um principio universal de dominação onde não pode haver nenhum adversário sério ao poder absoluto do dinheiro. O poder deve ser exercido com o objetivo de que seus detentores devem ter o direito de acumular