Resumo do livro occupy
Tomando como exemplo o que aconteceu na Primavera Árabe, o occupy levanta a questão de que o sistema financeiro e político está falido. O movimento foi motivado pelo sentimento de insatisfação, de injustiça, embora não exista uma demanda principal. A preocupação do Zizek é a de que os manifestantes encarem a acupação como momentanea, como um ato agradável, e não se preocupem no que irá acontecer depois, ou não criem uma plataforma que sustente o movivento. Mas o autor entende que, de qualquer forma, o tabu foi rompido, que não vivemos no melhor mundo possível, e é exatamente por isso que é nossa obrigação diante da insatisfação buscar por alternativas. Não devem se ater aos problemas de dentro do sistema, já que é o sistema capitalista que é o problema. As críticas feitas aos manifestantes também ganham espaço dentro das considerações de Zizek. Primeiro que ele as considera conservadoras. São taxados de antiamericanos, violentos, socialistas, perdedores e etc. Ele desconcerta todas as críticas, dizendo que os manifestantes não estão destruindo nada, eles estão apenas reagindo ao modo o qual o sistema destrói a si próprio; que eles se preocupam com o bem comum, que encaram o Espirito Santo quando buscam uma comunidade igualitária e unida. De maneira que transfere para a Wall Street as críticas que atribuem aos manifestantes. A preocupação do Zizek tem fundamento. Os manifestantes estão no território inimigo, gritando por questões que estão intrisicamente naquele mundo - Wall Street. Ou seja, eles devem ter cuidado não só com os inimigos, mas também com os falsos amigos que se aproximarão pra derrubar o movimento e tranformá-lo em protestos moralistas e inofensivos. A principal questão que o Zizek discute é o fato de que as críticas se fortificam na falta de programa do manifestantes. Ele cita a Anne Applebaun, que entende que os movimentos ao redor do mundo não possuem foco, e que alguns - os ocidentais - se recusam a participar