obsolescência programada

Vivemos em uma sociedade onde o custo dos produtos é alto e sua durabilidade é pequena. Apesar dos avanços tecnológicos, muitos produtos de consumo, principalmente os eletrônicos possuem um tempo de vida útil limitado. Ao longo de todo o filme é contada a história de Marcos, que se depara com sua impressora com defeito devido ao curto prazo de vida do equipamento. Não satisfeito em ser mais uma vítima da obsolescência programada, Marcos procura formas de entender o porquê do conserto da máquina ser mais caro do que uma impressora nova. Ele descobre que há um chip no equipamento programado para trava-lo automaticamente após de uma quantidade específica de páginas impressas. Ao descobrir a forma de desbloquear o chip, Marcos recupera sua impressora em perfeito estado. Porém a Obsolescência Programada não é um problema atual, pelo contrário, o documentário relata o início desta temática em 1924. Um cartel conhecido como Phoebus reúne os principais fabricantes da Europa e dos Estados Unidos para limitar a vida útil das lâmpadas a 1000 horas. As lâmpadas que antes duravam por muito tempo tiveram suas horas de vida reduzidas para os fabricantes lucrarem de forma acelerada. O resultado deste consumo de “Usar e jogar fora” são os grandes problemas ambientais causados pelos lixos eletrônicos. Diversas toneladas deste lixo chegam todos os dias na África e em outros países do terceiro mundo. Estes chegam em containers descritos como produto de segunda mão, que na verdade prejudicam o meio ambiente e a qualidade de vida destas regiões. Com o passar dos anos, uma parte da sociedade procura reduzir este consumismo desenfreado tendo a internet e redes sociais como auxilio. O “decrescimento” é uma teoria utilizada, defendendo produtos de consumo com maior tempo de vida útil desta forma interrompendo a Obsolescência Programada. Porém críticos afirmam que a teoria é falha, pois se as pessoas não compram a economia não cresce. Na verdade deveria haver um equilíbrio entre