Obsolescência programada
Introdução.
Neste trabalho irei falar sobre a filosofia que algumas empresas tem em construir produtos e equipamentos com Obsolescência Programada. Ou seja, Equipamentos que são feitos para não durar.
Esta é uma prática empresarial que consiste na redução da vida de um produto para aumentar o seu consumo, pois um artigo que não se desgasta não é bom para os negócios.
A Engenharia agregada ao produto é a maior responsável pela obsolescência do mesmo, desta forma, podendo manipulá-lo para que tenha maior ou menor durabilidade.
Exemplos de fácil entendimento são lâmpadas que queimam com menos de 1000 horas, impressoras que bloqueiam ao chegar a um número determinado de impressões e outros equipamentos eletrônicos de forma geral.
Além de induzir o consumidor ao consumo excessivo, a prática causa problemas ambientais, pois a cultura de descarte correto de objetos obsoletos, principalmente equipamentos eletrônicos, não está bem difundida.
Para melhor entendimento, começarei falando sobre a História do Consumo, posteriormente, sobre os Motivos que levaram as indústrias à adotarem tais práticas, em seguida sobre os prejuízos ambientais ocasionados e finalizando com as conclusões obtidas.
A História do Consumo Até a década de 70, o excesso de consumo de recursos naturais estava exclusivamente ligada ao crescimento populacional do planeta. A partir desta época, foi lançado o conceito de desenvolvimento sustentável, onde se começou a pensar no uso mais adequado de tais recursos para garantir as necessidades das gerações futuras. Em 1992, na Eco-92, foi discutido de forma urgente a necessidade de mudanças no comportamento das empresas visando a preservação da vida. Ou seja, criar produtos com menor uso de recursos naturais e com maior durabilidade, pois o aumento da durabilidade traria diversos benefícios ao meio ambiente, pois quanto maior a vida útil de um produto, reduz-se a extração de