Observação
“A observação é imprescindível em qualquer processo de pesquisa científica, pois ela tanto pode conjugar-se a outras técnicas de coleta de dados como pode ser empregada de forma independente e/ou exclusiva. ” É a base de toda investigação no campo social, podendo ser utilizada em trabalho científico de qualquer nível, desde os mais simples estágios até os mais avançados.
Observação é o exame minucioso ou a mirada atenta sobre um fenômeno no seu todo ou em algumas de suas partes; é a captação precisa do objeto examinado, não é apenas uma das atividades mais difusas na vida diária; é também um instrumento básico da pesquisa científica. A observação torna-se uma técnica científica à medida que serve a um objetivo formulado de pesquisa.
Há quatro momentos importantes para um rendimento positivo da observação: a decisão pela forma de observação; o preparo do seu desenvolvimento; o desempenho de seu emprego propriamente dito; e seu registro.
Observação não participante
“Nesse tipo de observação o investigador não toma parte nos conhecimentos objeto de estudo como se fosse membro do grupo observado, mas apenas atua como espectador atento. Baseado nos objetivos da pesquisa, e por meio de seu registro de observação, ele procura ver e registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho. ” Quanto à relação observador-observado, é imprescindível manter um nível de relacionamento agradável e de confiança.
Observação assistemática versus sistemática
Conforme a estrutura da observação, ela poderá ser assistemática ou sistemática. A primeira indica que a tarefa de observar será mais livre, sem fichas ou listas de registro, tal observação geralmente é utilizada nos estudos exploratórios. Já a segunda sugere uma estrutura determinada onde serão anotados os fatos ocorridos e a sua frequência.
Observação participante
“Na observação participante, o observador não é apenas um espectador do fato que está sendo estudado, ele se coloca na posição e ao nível