Observatório CIdade porto
John Ruggie:
-International Regimes, Transaction, and Change: Embedded Liberalism in the Postwar
Economic Order. John Gerard Rugie
Krasner:
http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v20n42/08.pdf
Keohane:
Power and Independence after hegemony
No quarto capítulo de sua obra After Hegemony: Cooperation and Discord in the World Political Economy, Keohane aborda ostemas cooperação e regimes internaiconais, sobre os quais falaremos a seguir.
Segundo o autor, a hegemonia é o principal meio para se estabelecer a ordem no sistema internacional. Porém, aocontrário dos realistas clássicos, diz que, mesmo havendo uma potência hegemônica, há, simultaneamente, um certo grau de cooperação entre os Estados e que isso, inclusive, ajuda na manutenção da hegemonia eda ordem. A título de exemplo, ele cita a hegemonia norte-americana após a Segunda Guerra Mundial, mas que atualmente, perdeu força devido ao grande crescimento de países como os europeus e o Japão, oque levou o sistema a uma cooperação “pós-hegemônica”.
No texto, o autor diz que a coordenação internacional da política é altamente benéfica numa economia mundial interdependente, mas essacooperação, de fato, é muito difícil. Para que houvesse cooperação, seria necessário se fazer valer a premissa liberalista de que os mercados se auto-regulam e obtêm bons resultados automaticamente, pois, naausência de cooperação, os Estados interviriam unilateralmente em suas economias de modo a tirar o melhor proveito possível para si.
Para Keohane, a cooperação não-hegemônica é muito difícil de serealizar, mas não impossível, podendo ser facilitada através da criação de regimes. Interesses comuns são condições chaves para que a cooperação emerja através de regimes, o que não significa que elessejam criados facilmente e nem que os regimes criados até agora foram criados assim. É mais difícil criar um regime do que mantê-lo.
O autor faz uma distinção entre cooperação e harmonia. Harmoniase