obras marx
Marx aponta para o fato de que as transformações perpetradas por estes filósofos se encontram somente no plano do pensamento sem nunca terem alcançado a realidade concreta. Isto por que cada um deles, criticando a teoria hegeliana, adotam um aspecto desta para fazer tanto, sem romperem com a falsa noção, segundo Marx, de que é o espírito humano o sujeito da história e não a atividade humana. Assim para tais filósofos, as idéias adquirem autonomia e passam a subjugar mundo, devendo o pensador, para transformar a realidade, substituir as idéias reinantes por outras que considere libertadoras e verdadeiras (uma consciência humana para Feuerbach, crítica para Bruno Bauer e egoísta para Max Stirner).
A elaboração do manuscrito foi concluída em 1846, apesar de ainda não possuir uma redação definitiva. De acordo com o que é informado no prefácio do livro Para uma Crítica da Economia Política, não foi possível a imediata publicação de tal material. No entanto, os autores não demonstraram amargura com isso:
"Abandonamos tanto mais prazerosamente o manuscrito à crítica roedora dos ratos, na medida em que havíamos atingido nosso fim principal: ver claro em nós mesmos." Publicado postumamente e parcialmente ao longo dos anos, chegou totalmente ao público apenas em 1933, simultaneamente