Obras de Platão
Na grande maioria dos diálogos, a figura central é Sócrates, que interroga, argumenta e discute com um vasto leque de personagens, na maioria dos casos sofistas ou figuras que representam a estrutura da cidade. Alguns deles são expressamente dedicados ao mestre, quer para contar o processo de que foi alvo e a sua defesa em tribunal (Apologia), quer a sua permanência na prisão (Críton), quer os últimos momentos antes de beber a cicuta (Fédon).
A colecção das obras de Platão compreende trinta e cinco diálogos e um conjunto de treze cartas. Os seus diálogos podem ser considerados dentro de quatro períodos distintos:
· Diálogos considerados de juventude ou socráticos, até cerca de 390 a.C. (antes da morte de Sócrates).
Apologia de Sócrates
Críton ou Do Dever
Íon ou Da Ilíada
Laqués ou Da coragem
Lísis ou Da Amizade
Cármides ou Da Sabedoria
Eutífron ou Da Santidade
· Diálogos ditos de transição:
Eutidemo ou Da Erística
Hípias menos ou Da Mentira
Crátilo ou Da Etimologia
Hípias Maior ou Do Belo
Menexeno ou Do Epitáfio
Górgias ou Da Rétorica
República - livro I
Protágoras ou Dos sofistas
Ménon ou Da Virtude
· Diálogos de maturidade (escritos provavelmente entre 387 a.C. e 368 a.C.):
Fédon ou Da Alma
Banquete ou Do Bem
República - livros II a X
Fedro ou Da Beleza
· Diálogos considerados de velhice:
Parménides ou Das Formas
Teeteto ou da Ciência
Sofista ou Do Ser
Político ou Da Realeza
Filebo ou Do Prazer
Timeu ou Da Natureza
Crítias ou Da Atlântida
Leis (inacabado)
Há ainda outras obras cuja autoria é contestada: Alcibíades I e II, Epinómide ou Do