Obesidade
O excesso de peso da família com obesidade infantil
Andréia Mendes dos Santos* Atualmente, a obesidade tem sido notícia freqüente, ocupando lugar em reportagens de revistas, jornais e até especiais em programas de televisão. Por essa razão, os órgãos competentes encontram-se engajados na busca de alternativas para controlar a situação, sendo notícia projetos acerca de atendimento à obesidade pelos serviços de saúde, desenvolvimento de bons hábitos alimentares na merenda escolar, programa para o enfrentamento da obesidade mórbida, obrigatoriedade de rótulos nos produtos alimentícios, para informar seu valor nutricional, entre outros. As preocupações com o corpo e a aparência física associada ao magro encontram-se, hoje, em evidência, no dia-a-dia das pessoas. Além disso, têm-se informações sobre o crescimento do número de fórmulas mágicas em busca do corpo perfeito, incluindo as anfetaminas, fenfluraminas, fluoxetina, o uso indiscriminado de laxantes e diuréticos, agentes termogênicos, drogas que inibem a absorção dos alimentos e até hormônios tireoideanos. Na mesma perspectiva, observa-se o crescimento de instituições fundadas com o objetivo de combater a obesidade, ou o aumento da procura por atendimento especializado, nos consultórios privados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o crescimento do número de obesos é um fenômeno global. Considera-se o pressuposto de que existem outros fatores associados à obesidade, quer na constituição da doença, ou na convivência com a mesma. Isso significa dizer que a obesidade situa-se, hoje, além do paradigma entre saúde e doença. Apesar do crescimento dos índices, falar em obesidade significa referir-se a um grupo de minorias (não no sentido numérico), excluídos e discriminados, que se encontram marginalizados pela sociedade, sem possuírem força de representatividade. Em contrapartida, tem-se a preocupação com a beleza, elegendo o consumo de produtos light