Reportagem - o jovem no mercado de trabalho brasileiro
O jovem no mercado de trabalho brasileiro
Estudo mostra o porcentual de jovens, entre 15 a 29 anos, que estudam e trabalham
Os jovens do Brasil, dos anos 60, romperam com o padrão de trabalhar cedo, casar logo e constitu-ir sua família. A juventude daquela é-poca era muito rebelde e lutavam por várias causas, porque queriam li-berdade política, sexual e igualda-de.
Hoje em dia para muitos dos jovens que trabalham 17% deles di-zem que a remuneração mensal é o fator número um de satisfação.
Segundo o IBGE, em oito anos houve uma queda de 27% na proporção de jovens de 15 a 17 anos ocupados ou buscando emprego. A pesquisa foi realizada em seis regiõ-es metropolitanas mostra que mes-mo diante do aumento de salários e de ofertas de emprego em 2010, os jovens vêm cada vez mais priorizan-do a educação em sua formação.
Segundo a Folha de São Paulo, especialistas afirmam que a principal causa para essa mudança seria o reconhecimento, pelas famíli-as e pelos jovens, da valorização da educação no mercado de trabalho, cada vez mais competitivo.
Para os jovens que têm algu-ma ocupação ou profissão, a realida-de é menos dura: embora somente 41% tenham sido absorvidos pelo mercado formal de trabalho, 82% do universo estão de alguma forma tra-balhando e conseguindo remunera-ção mensal fixa ou variável.
Segundo a pesquisa, para 79% dos 1806 jovens entrevistados, apenas ter um emprego já é motivo de satisfação. Mais da metade dos jovens brasileiros estão desempregados, mas ainda assim mostram otimismo; os jovens norte-americanos têm em-pregos à disposição, e claro, só po-diam estar otimistas.
Para acompanhar os dados a seguir é preciso levar em considera-ção que os Estados Unidos são um país com economia estável, em condições de pleno emprego, auto-suficiência em petróleo, e renda per capita de US$ 31,059.00 (dados da ONU). Enquanto o Brasil, apesar da economia também estável, tem per-to de 17% de taxa de desemprego,