obesidade
De facto, as estatísticas mostram-nos uma realidade bastante preocupante, que nos remete para a fundamentação/confirmação da expressão supracitada “epidemia global”. A prevalência da obesidade nos diferentes países desenvolvidos está intrinsecamente relacionada, acima de tudo, com questões económicas, sociais e culturais, pelo que podemos inferir que a génese do problema reside nas nossas próprias características, enquanto personagens activas de uma sociedade. É, sobretudo, o nosso sistema de crenças e “modas” que actua neste crescimento alarmante, pois, como vimos, somos bastante vulneráveis a uma rede publicitária persuasiva e comodistas/sedentários perante o nosso quotidiano, sem sequer reflectirmos nos prejuízos que isso nos acarreta a longo prazo. A meu ver (se vocês concordarem será a nosso ver lol), a questão da obesidade, excluindo claro a ínfima percentagem de casos motivados por factores genéticos, pode ser encarada como mais um exemplo prático do laxismo e da inércia a que as pessoas estão voltadas, pois não se permitem conhecer nem reflectir sobre a doença; simplesmente aceitam a sua existência e o seu crescimento exuberante numa atitude fatalista e submissa.
Se pretendermos perceber com alguma profundidade a obesidade temos, à partida, que adoptar uma postura de análise multidisciplinar, percebendo todas as suas dimensões, como as suas causas, implicações, formas de intervenção e tratamento. Assim, numa primeira análise,