Obesidade infantil

1. Introdução

Segundo Lopes (2006), na atualidade, nota-se uma grande quantidade de crianças com o Índice de Massa Corporal (IMC) acima do ideal, podendo chegar a desenvolver a obesidade infantil. Nas últimas décadas, a prevalência de sobrepeso e obesidade tem aumentado de forma preocupante em todo o mundo (WANG et al., 2002). De fato, esta é uma doença universal de prevalência crescente e que vem adquirindo proporções alarmantemente epidêmicas, sendo um dos principais problemas de saúde pública da sociedade moderna (LOPES, 2006). Segundo Fisberg (2006), vários fatores podem influenciar o aparecimento desse quadro, como por exemplo, o avanço tecnológico fazendo com que as crianças hoje em dia vivam cada vez mais sedentárias, devido à ausência dos pais por motivo de trabalho de certa forma tem sua parcela de culpa, já que pelo seu dia-a-dia não tem tempo de educar seus filhos na introdução alimentícia e da atividade física, outros fatores, são as cantinas escolares e os chamados fast foods, que são em sua maioria comidas com altíssimo teor calórico devido sua quantidade de gordura, que por sua vez, pode desencadear uma série de doenças como: diabetes, hipertensão, má formação do esqueleto etc., além de que as chances de levar tais problemas para a fase adulta é muito maior. Segundo Carvalho (2004 apud. URASAKI; RIBEIRO, 2010), a atividade física na infância é uma grande aliada no combate à obesidade infantil, "o estimulo a prática de atividade física, portanto, faz parte de uma série de outras intervenções que visem educação em saúde, direcionada a mudanças comportamentais, obviamente inseridos no ideário da promoção em saúde”, além de desenvolver o equilíbrio, lateralidade e convívio em grupo, ela pode ser usada também como um meio de instrução e incentivo, na vida extra-escolar. A Educação Física escolar, muitas vezes, é a única oportunidade onde a criança pode ter o contato