Obesidade infantil
De acordo com Dâmaso (1995) a obesidade não é só caracterizada pelo aumento do peso corporal, mas também pelo aumento excessivo da massa adiposa depositada em vários compartimentos corporais, como glúteos, abdômem, pernas, etc.
A obesidade foi considerada pelo National Institutes of Health como uma doença multifatorial. Isto é, a obesidade é desenvolvida e mantida a partir de diferentes fatores de riscos mórbidos. Entre estes incluem verificar a hipertensão, o diabetes, as alterações neuroendrocrinas e no perfil lipídico (dislipidemias), o câncer, os problemas cardiovasculares, as alterações posturais, bioquímicas e comportamentais (BJORNTORP, 1987).
A obesidade infantil vem crescendo a cada dia e pode ser definida pelo acumulo excessivo de gordura corporal. Entre os problemas nutricionais infantis, é um dos casos de saúde mais frequentes sendo considerada um grave problema de saúde publica (LUIS et al. 2005).
A obesidade infantil tem aumentado em todos os países industrializados, nos quais a inatividade física parece contribuir da mesma forma que a ingestão elevada e desbalanceada de alimentos (LUIS et al. 2005).
Segundo os autores Luis et al. (2005) vários fatores contribuem para o aparecimento da obesidade. Fatores genéticos, culturais, econômicos e comportamentais atuam em diferentes combinações nos indivíduos obesos.
A inatividade física é um fator para o acumulo excessivo de gordura corporal (LUIS et al, 2005). O aumento das diversões tecnológicas e a diminuição da prática de exercícios físicos contribuem para o estilo de vida sedentário e diminuição do gasto energético (JOSUÉ e ROCHA, 2002).
Dessa forma, a educação física tem o papel de ajudar na pratica regular de atividade física, que é um habito saudável no controle e tratamento da obesidade em crianças e adolescentes (BRACCO et al. 2002).
A obesidade pode se desenvolver por inúmeros fatores, e