Obesidade Infantil
Por muitos anos, o acúmulo de gordura corporal estava associado com saúde. Por diversas vezes ouvimos as pessoas falarem sobre as crianças: “Nossa que gracinha, como é fortinho!” Hoje a obesidade infantil é o primeiro sinal de alerta para o surgimento de diversas patologias como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, seja na vida adulta ou já com a própria criança.
Há 2 décadas cerca de 13% das crianças de 5 a 9 anos apresentavam excesso de gordura corporal. Hoje estes valores já ultrapassam 30% desta população, o que nos equipara aos Estados Unidos, pais, hoje, cuja maioria da população já apresenta obesidade e as complicações advindas do excesso de peso.
Então como evitar este mal?
A alimentação da criança deve ser prioridade desde seu nascimento. O aleitamento materno exclusivo é fator de proteção para a obesidade. Estudos mostram que as crianças que receberam o aleitamento materno possuem menor probabilidade de desenvolver obesidade por uma série de fatores. Após os 6 meses a introdução de novos alimentos deve ser gradual, obedecendo a aceitação da criança e variando o cardápio afim de que ela experimente os sabores de verduras e legumes, estimulando, assim, seu consumo.
No período escolar, a preocupação dos pais deve estar centrada, além da alimentação em casa, nos lanches que a criança irá consumir no período que estiver na escola. O lanche deve conter alimentos que forneçam energia para as atividades dos pequeninos, evitando alimentos gordurosos, ricos em sódio e açúcar como frituras, salgadinhos, bolos confeitados, refrigerantes e doces.
Na lancheira podemos colocar iogurte, suco de frutas, biscoitos e cereais integrais, pães e frutas. Se a escola possuir cantina, solicitem que não comercialize salgadinhos, doces e apenas salgados fritos, tendo sempre opções saudáveis como sanduiche natural, suco de fruta e salada de frutas.
A prática da alimentação saudável também deve estar em casa com refeições que