Não é somente uma arma
A Campanha Nacional do Desarmamento imposta no Brasil foi fruto da chacina na Escola Tasso da Silveira, em 7 de Abril de 2009, onde um jovem abriu fogo,matando 12 crianças na zona oeste do Rio de Janeiro. Á partir desse fato, a preocupação em evitar o porte de armas dentro das residências ou veículos ou até mesmo como uso pessoal, cresceu e causou uma relativa vontade nas pessoas de quererem contribuir a essa ação, já que as mesmas se viam contribuindo para a violência.
Essa foi uma iniciativa elaborada pela Polícia Federal juntamente com o Governo Federal, na busca de amenizar os possíveis atentados contra a população, aumentar o sentimento de segurança, e promover certa “paz” em contraste á violência do Estado.
Porém de acordo com a pesquisa feita pelo Datafolha em 23 de Outubro de 2009, após esta campanha, percebeu-se que em 1999 apenas 8% da população portavam armas em sua residência, e comparando com os resultados obtidos em 2009, houve um aumento de 1% da população. Esses dados mostram o conflito e o contraste dos ideais impostos na campanha do desarmamento.
Isto foi um meio utilizado pela política para fazer com que a população alimentasse um falso sentimento de proteção, visto que em meio aos itens abordados anteriormente, conclui-se que esta campanha não existiria se a segurança publica fosse excelência e os profissionais que devem garantir a proteção de todos os indivíduos fossem mais bem preparados para tanto.
Haverá sempre alguma forma de uma pessoa obter uma arma, seja ela legalizada ou não, e a intenção desta é em sua maioria, de proteger-se contra as ameaças cotidianas nas metrópoles. Para que seja realmente efetivo o desarmamento é necessário que se invista mais em segurança publica. Somente assim as pessoas se sentirão protegidas.