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1. Organização política: Inicialmente, a Mesopotâmia foi povoada por uma série de tribos que viviam em disputa pelas terras cultivadas, tornando a região entre o Tigre e o Eufrates um palco de lutas constantes.
Devido à dedicação dos povos das planícies à agricultura e aos constantes assaltos por parte dos povos pastores das montanhas, os agricultores começaram a erigir fortificações que deram origem aos primeiros centros urbanos da Mesopotâmia. Essa revolução urbana foi marcada pela necessidade de proteção, bem como pela especialização das diversas profissões e pelo aperfeiçoamento tecnológico, que poderia satisfazer as necessidades dos habitantes da região.
Com o passar do tempo e graças ao contato constante com outras civilizações, as cidades mesopotâmicas começaram a se constituir em importantes centros de defesa e de comércio.
Os primeiros habitantes da Mesopotâmia eram semitas nômades do deserto da Arábia; tinham começado a drenar os pântanos e a cultivar o solo pela irrigação quando foram subjugados pelos sumérios, vindos do leste.
Os vales do Tigre e do Eufrates ofereciam, como o vale do Nilo, um rico solo de aluvião. Por volta de 3500 a.C. já se mencionam sistemas de irrigação e, com eles, a horticultura intensiva. Na Mesopotâmia, o problema da drenagem dos canais pode ser visto através dos documentos históricos de um primitivo Estado conquistador: Assur (Assíria). Se uma cidade necessitava de um novo canal, o rei capturava seus próprios súditos, a fim de obrigá-los a trabalhar na obra. Quando a tarefa era concluída, aquelas pessoas permaneciam na cidade para, com seu trabalho, incrementar as rendas do rei. Esse controle do soberano sobre a construção comunal do canal fortalecia sua posição de domínio. Assim, seu poder transformou-se rapidamente em despotismo oficial, na medida em que os projetos globais, em larga escala, substituíram os empreendimentos isolados.
Sumérios e acádios (2800 a 2000 a.C.)
A primeira