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Um ato muito comum no “preparo” do solo para a recepção de uma nova cultura é a queimada, fazendo com que o solo perca nutrientes, além de exterminar todos os microrganismos presentes que garantem a fertilidade. As queimadas geram desmatamento, assim como existem fortes indícios de que a soja seja um grande vetor de desmatamento na Amazônia. O desmatamento da fronteira agrícola foi, na média, o dobro do tamanho das clareiras para pastagens (tamanho médio de 333 e 143 hectares, respectivamente).
O revolvimento do solo antes do cultivo desagrega-o, facilitando o carregamento dos minerais pela água da chuva, gelo, vento ou gravidade para partes mais baixas dos relevos, gerando a perda de solo fértil. Lembrando que toda a atividade agrícola favorece o processo erosivo. O que acarreta no assoreamento dos rios. Os sedimentos transportados aos rios dificultam a passagem de luz, também diminui a capacidade de vazão da água, possibilitando as enchentes.
Quanto aos agrotóxicos são aplicados de forma indiscriminada e inadequada, causando problemas como: contaminação de rios e lagos, comprometer as águas captadas com a finalidade de abastecimento, resistência de pragas, desequilíbrios nas cadeias alimentares preexistentes, acelera a contaminação do solo, empobrecendo-o, ao impedir a proliferação de microorganismos fundamentais para a sua fertilidade.
Como anular, ou pelo menos minimizar, os problemas causados pela erosão em áreas agrícolas:
Terraceamento: fazer cortes formando degraus (terraços) nas encostas das montanhas, dificulta, ao quebrar a velocidade de escoamento da água, o processo erosivo.
Curvas de nível: consiste em arar o solo e depois fazer a semeadura seguindo as cotas altimétricas do terreno, reduzindo a velocidade de escoamento superficial da água da chuva. Para reduzi-la ainda mais, é comum a construção de obstáculos no terreno, espécies de canaletas.
Associação de culturas: em cultivos que