não não
“Metade das vítimas de estupro no Brasil são crianças”
Esses são os dados presentes nos sites Agência Brasil e Portal R7, da rede Record. 58,7% dos entrevistados concordam com a frase: “se as mulheres soubessem se comportar haveria menos estupros”. "Por trás da afirmação, está a noção de que os homens não conseguem controlar seus apetites sexuais; então, as mulheres que os provocam é que deveriam saber se comportar, e não os estupradores. A violência parece surgir, aqui, também, como uma correção. “A mulher merece e deve ser estuprada para aprender a se comportar", dizem os pesquisadores.
42, 7% concordaram que "Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. "O acesso dos homens aos corpos das mulheres é livre se elas não impuserem barreiras, como se comportar e se vestir 'adequadamente'", concluíram os pesquisadores.
Conforme o levantamento, 63% concordaram, total ou parcialmente, que “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”,
89% dos entrevistados tenderam a concordar que “a roupa suja deve ser lavada em casa” e 82% que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
Os dados fazem parte da pesquisa Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) - Tolerância social à violência contra as mulheres, que mostrou ainda que 78,1% dos entrevistados concordam totalmente e 13,3% concordam parcialmente que a prisão é a punição adequada para o homem que bate na esposa. A pesquisa colheu dados sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo e relação familiar.
Os pesquisadores sugerem que a população ainda tem "visão de família nuclear patriarcal, ainda que sob uma versão contemporânea, atualizada. Nessa, embora o homem seja ainda percebido como o chefe da família, seus direitos sobre a mulher não são irrestritos, e excluem as formas mais abertas e extremas de violência.
Os resultados apontam que a Lei Maria da