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A vida de um trabalhador industrial americano estava longe de ser fácil. Até mesmo em bons tempos os salários eram baixos, o tempo de trabalho diário era longo e as condições de trabalho eram precárias. Como publicado na "Revista McClure" em 1894: "Os trabalhadores das minas de carvão respiram o ar das minas até que seus pulmões tornem-se pesados e doentes com isto", por apenas "55 centavos o dia". Pouco da riqueza gerada pela indústria ia ao proletariado. A situação era pior para mulheres e crianças, que compunham então uma parte considerável da força de trabalho em diversas indústrias - especialmente na indústria têxtil. Mulheres e crianças recebiam apenas uma fração dos salários que um homem poderia conseguir fazendo o mesmo trabalho em uma quantidade igual de horas diárias. Crises econômicas periódicas ora e meia abatiam-se sobre o país, o que causava uma diminuição nos salários em geral e produzia altos níveis de desemprego.
A eliminação da competição e a criação de monopólios muitas vezes forçou trabalhadores a trabalhar para companhias específicas. Embora o Ato de Sherman Antitruste de 1890 proibia a existência de monopólios, considerando esta um crime, grandes corporações conseguiram encontrar brechas no sistema que permitiam-nos a continuar a controlar as indústrias nacionais. No geral, as companhias americanas exigiam que cada trabalhador tivesse longas horas de trabalho diários, trabalho exaustivo em condições precárias, com poucos e nenhum direitos trabalhistas, e em troca por baixos salários.
Ao mesmo tempo, os avanços tecnológicos, que haviam tanto adicionado à produtividade industrial, comercial e agropecuário como um todo dos Estados Unidos, continuamente reduzia a demanda nacional por trabalho qualificada. O contínuo crescimento da indústria de manufaturação, que exigia mão-de-obra não-qualificada, foi uma das razões das onda improcedente de imigrantes - entre 1880 e 1910, o país recebeu 18 milhões de