Não poe corda no meu bloco - RESUMO
Ele cita as palavras de João Bosco e Aldir Blanc, que consideram a gramática a “corda” que separa os falantes em “blocos”, o que facilita o entendimento do título. Justifica o absurdo de a gramática ser usada como régua, na ideia de que não se pode usar um único modelo de sapato para calçar toda a população de um país. De todos os exemplos controversos da GT que cita no texto, o autor consegue concluir que a Gramática Tradicional não possui base cientifica consistente, pois a mesma não leva em consideração a intenção da pessoa ao falar e nem a diferença de acordo com cada comunidade existente. Ele vai além e defende que toda forma de falar é natural.
Para Bagno, a existência de diferenças socioculturais influenciam diretamente no modo de falar e não podem ser desconsideradas pela GT.
Defendendo ainda a não evolução da gramática, o autor cita o desenvolvimento das demais ciências que são diariamente divulgadas, exceto a da língua escrita.
Apesar de em todo o texto provar que a GT não pode prevalecer como verdade absoluta, Bagno não julga dispensável o ensino da forma padrão pelo fato dele ter valores que não podem ser negados, ou seja, esses conhecimentos armazenados constituiram a cultura mais valorizada e prestigiada, de que todos os falantes devem se apoderar para se integrar de pleno direito de tudo da sociedade de que fazem