marques de sades

1076 palavras 5 páginas
Durante toda a trama,você fica fascinado por aquele indivíduo notável e extremista. O personagem,magnificamente representado pelo ator, é tão verdadeiro quanto o filme, sem ser escancarado. Marquês de Sade é um homem de extremos, valoriza tudo que é mais profano, ao mesmo tempo em que nos ensina coisas que não saberíamos antes.
O impacto é muito mais de palavras do que de cenas.
O tema do filme é sensual, agressivo, sutil.
Uma história formidável. Uma prisão, onde tudo lhe fora tomado, menos a sua imaginação, onde ele escreveu sobre os aspectos mais baixos de nós mesmos e sobre os nossos apetites mais primitivos, goste ou não, todos nós partilhamos essas coisas.
No filme ele incita e excita, a curiosidade, o desejo.
Você se surpreende com a sutileza no sentido sexual.
É interessante como ele se transporta e fala tanto sobre todos os outros do hospício e não sobre ele.
Um filme intrigante porque sugere um debate sobre sexualidade, religião e política.Questões sobre se a arte pode nos incitar a cometer delitos, violências, ou se ela pode distorcer uma psicologia frágil.
São questões propostas por Sade que não podem ser mais pertinentes que a época em vivemos.
Quando Madeleine diz: - “seu livro vendeu como água, depois queimaram!” E o Marquês responde: - “esse é o perigo de escrever uma prosa tão incendiária.”
Ele usa de um senso de humor cínico, porém verdadeiro, fazendo uma crítica aguçada da hipocrisia da sociedade, mostrando como o ser humano está à mercê de valores relativos e não absolutos à raça humana. Os diálogos são incríveis.
Enquanto preso e isolado num santuário, o prolífero Marquês de Sade elabora contos de perversão, gerando um conturbador e provocativo confronto entre sua liberdade de expressão e o poder dominante.
Há uma necessidade de controle operante do estado. A sociedade, apesar de realmente sentir atração pelo Marquês, o acusa, na verdade pelo pecado dela própria.
Um final realmente inspirador ou desesperador?
A prosa é gótica e

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