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A resenha a seguir teve como base o seguinte texto:
MARCUSCHI, Luiz Antônio. "Linearização, cognição e referência: o desafio do hipertexto"
A primeira aparição da palavra "hipertexto" foi em 1964, escrita por Ted Nelson. É importante saber que o hipertexto é um processo de escritura/leitura eletrônica,multilinearizado, multiseqüencial e indeterminado. Introduz um novo ‘espaço de escrita’, que se caracteriza como “escrita eletrônica”. Tem múltiplas entradas e múltiplas formas de prosseguir. Ocorre maior liberdade de navegação pelas informações como se fossem imersas num continuum de discursos espalhados por imensas redes digitais. O hipertexto consegue integrar notas, citações,bibliografias, referências, imagens, fotos e outros elementos encontrados na obra impressa de modo eficaz sem a sensação de que sejam notas, citações, ou seja, subverte os movimentos e redefine as funções dos constituintes textuais clássicos. Um aspecto positivo do hipertexto é a crescente interdisciplaridade que se estabelece como demolidora de fronteiras entre as áreas do conhecimento.
A natureza do hipertexto são as seguintes: volatidade,topografia,fragmentariedade,acessibilidade ilimitada,multisemiose,interatividade,iteratividade e por fim , não-linearidade hipertextual, sendo a característica mais importante do hipertexto e sugere uma inexistência de um foco dominante. Com o hipertexto, muda a noção de autor e de leitor, dando a impressão de uma autoria coletiva ou de uma espécie de co-autoria. A leitura se torna simultaneamente uma escritura. O leitor determina não só a ordem da leitura, mas o conteúdo a ser lido. o leitor ou hipernavegador, determina o formato da versão final do texto, que pode ser muito diverso daquele proposto pelo autor. É isto que sugere a idéia bastante forte da não-possibilidade de dois hipertextos idênticos.Uma das diferenças essenciais entre o texto impresso e o hipertexto é que o hipertexto é virtualidade, então pode-se dizer que assim