Noções de direito
Todos nós somos forçados, em diferentes níveis de responsabilidade, a tomar decisões.
Existe grande dificuldade em estabelecer os efeitos de uma decisão, bem como utilizar instrumentos que detectem e quantifiquem estes efeitos. Quanto maior o grau de incerteza, maior o risco esperado (SECURATTO, 1996).
Segundo HIRSCHFELD (2000), risco é a probabilidade de obter resultados insatisfatórios diante de uma decisão.
Para SECURATTO (1996), a experiência, a capacidade de julgamento e o ambiente da organização influenciam no processo decisório. As informações existentes são coletadas, um conjunto de hipóteses é formulado e através de técnicas específicas procura-se chegar a estimativas futuras.
As empresas, freqüentemente se deparam com complexos problemas de decisão envolvendo riscos e incertezas necessitando do parecer de muitos colaboradores em diversos níveis funcionais. A resolução dos problemas deve ter um processo formal, estruturado, documentado, consistente e transparente (SHIMIZU, 2001).
Segundo MONKS (1987), o processo de tomada de decisão pode ser relacionado nas seguintes etapas:
1) Definição do problema e seus parâmetros (variáveis importantes associadas).
2) Estabelecimento dos critérios / objetivos de decisão.
3) Modelagem do problema (relacionamento de parâmetros aos critérios da fase anterior).
4) Geração de alternativas variando o valor dos parâmetros.
5) Avaliação das alternativas e escolha da melhor.
6) Implementação da decisão e monitoramento de resultados.
Segundo MEGGINSON et. al. (1986), os administradores identificam um problema de várias maneiras:
Examinam e relacionam sistematicamente causa e efeito.
Procuram variações naquilo que é considerado “normal” dentro da rotina.
Consultam pessoas capazes de dar sugestões e idéias para aproveitar oportunidades.
Conforme MONKS (1987), a modelagem do problema é a forma científica da tomada de decisão. Na elaboração do modelo simplifica-se a realidade