Novos processos de redução de minério de ferro
ESCOLA DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS
LABORATÓRIO DE METALURGIA EXTRATIVA A – TRABALHO
Novos processos de redução de minério de ferro
Belo Horizonte, 18 de novembro de 2011.
NOVOS PROCESSOS DE REDUÇÃO DE MINÉRIO DE FERRO
Introdução
Há cerca de 4.500 anos, o ferro metálico usado pelo homem era encontrado in natura em meteoritos recolhidos pelas tribos nômades nos desertos da Ásia Menor. Por sua beleza, maleabilidade e por ser de difícil obtenção, era considerado um metal precioso que se destinava, principalmente, ao adorno. Muitos defendem a hipótese de que o homem descobriu o ferro no Período Neolítico (Idade da Pedra Polida), por volta de 6.000 a 4.000 anos a.C. Ele teria surgido por acaso, quando pedras de minério de ferro usadas para proteger uma fogueira, após aquecidas, se transformaram em bolinhas brilhantes. Aos poucos, o ferro passou a ser usado com mais freqüência, a partir do momento em que descobriu-se como extraí-lo de seu minério. A exploração regular de jazidas começou em torno de 1.500 a.C., provavelmente no Oriente Médio, de onde o metal teria sido importado por assírios e fenícios. Por volta de 100 a.C na Alemanha produzia-se ferro pelo processo direto usando fornos de lupa, em 800 d.C fornos de cuba eram carregados manualmente e produziam cerca de 0,5 kg de Fe por kg de minério, do século XI ao XV as forjas catalãs permitiram aumentar o rendimento e diminuir o consumo de carvão e em torno de 1340 nos já considerados “altos-fornos” obteve-se pela primeira vez o ferro gusa líquido. A partir de então, o alto-forno difundiu-se por todo mundo e até hoje mantém-se o reator mais utilizado na redução do minério de ferro, devendo assim permanecer por muitos anos, devido aos vários avanços que ocorreram no sentido de aumentar sua eficiência e ser a tecnologia industrial comprovadamente