Processos de redução direta (DRI) na obtenção do aço
Foi realizado o trabalho sobre alguns processos de redução direta (DRI) do minério de ferro, seja a partir de insumos sólidos (carvão não coqueíficavel) ou gasosos (gás natural). Ao conhecer os detalhes de cada método, a fim de obter o ferro-esponja, é possível fazer uma análise de qual é mais adequado para cada objetivo e planta.
Palavras-chave: Sólidos; gasosos; ferro-esponja; DRI.
SUMÁRIO
RESUMO 2
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 Objetivo 4
2. CONCEITUAÇÃO 5
3. REDUTOR SÓLIDO (CARVÃO) 5
3.1 FASTMET 5
3.2 FASTMELT 6
3.3 ITmk3 7
3. GÁS NATURAL 8
3.1 HYL (ENERGIRON) 8
3.2 MIDREX 9
4. CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 12
1. INTRODUÇÃO
A produção de ferro primário obtida em altos-fornos a coque apresenta características técnicas e econômicas excepcionais. Além disso, desenvolvimentos recentes visam aprimorar ainda mais o desempenho desse processo, como por exemplo: enriquecimento do sopro; injeção de altas taxas de carvão e/ou gás natural; reciclagem do gás de topo; e desenvolvimento de novos processos de aglomeração e coqueificação, menos danosos ao meio ambiente e mais flexíveis em relação às matérias primas. Apesar das vantagens do processo tradicional, existem outros processos alternativos utilizados para a obtenção do ferro primário. Existem algumas características do processo em alto-forno que podem inviabilizar ou impedir a sua aplicação, como:
• Alta escala de produção (maior que 1,5 Mt/ano);
• Necessidade de aglomeração do minério;
• Necessidade de coque metalúrgico;
• Degradação do meio ambiente; e
• Alto custo de capital Regiões geográficas que dispõem de grande abundância de gás natural apresentam vantagens competitivas para a implantação de processos de redução direta. Por não dependerem da disponibilidade de carvões coqueificáveis, mais raros e geográfica e desigualmente distribuídos, processos capazes de produzir ferro primário, empregando qualquer tipo de carvão, possuem forte atrativo. Além dos altos-fornos, os