Novos métodos de pesquisa na psicologia
Existem dois grandes tipos de pesquisas: a descritiva e a experimental. A descritiva observa,registra,analisa e relaciona fatos sem intervir nos mesmos. Procura sistematizar a sua frequência e relação para com outros, sua natureza e características. Aplicada em todas as situações da vida social do homem seja ele isolado ou em grupo, dos mais simples aos mais complexos. Desenvolve-se principalmente nas ciências humanas e sociais abordando dados e problemas que merecem ser estudados e cujo registro não consta de documentos. Obviamente a coleta e o registro de dados é a ferramenta indispensável o que gera várias possibilidades na análise de uma mesma pesquisa.
Já a experimental se envolve com os fatos e os manipula proporcionando o estudo da relação de causa e efeito. Essa sistematização tem como intuito evitar a interferência de fatores externos, manipulando a variável independente a fim de observar o que acontece com a dependente.
Enquanto a pesquisa descritiva procura interpretar os fatos correntes, a experimental diz o porque o fato é produzido.Sempre fazendo o possível para estar presente o uso de aparelhos e instrumentos que a técnica moderna coloca ao seu alcance ou de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo.
Há também outras duas formas de pesquisa no aspecto temporal: longitudinal e transversal. A do tipo longitudinal é uma pesquisa geralmente bastante sofisticada e dispendiosa que estuda o fato por um período substancial e o pesquisador estuda as mudanças no fato resultantes do tempo. A do tipo transversal é uma pesquisa que estuda o fenômeno em um determinado momento como, por exemplo, quando amostras de sujeitos de diferentes grupos etários são selecionados para proporcionar a avaliação dos métodos de maturação.
Existe um aspecto fundamental a ser discutido antes de passar aos itens relativos à escolha do método: a