Resenha: desenvolvimento do olhar crítico e cientifico na pesquisa em psicologia.
Acadêmica: Maria José dos Reis Gonçalves
Quando falamos em Psicologia cientifica e de pesquisa, geralmente ouvimos alguém falar: a Psicologia não é uma ciência, pois é algo “confuso”, e não existe uma teoria totalmente aceita como é o caso da medicina, da química, física, etc. Isto acontece principalmente em relação à Pesquisa em Psicologia pelo fato que as pesquisa baseiam-se em questionários, entrevistas e por possuir resultados correlativos, não nos permite dar explicações causais, isso lhe tira o caráter cientifico. Alguns críticos acusam os fenômenos estudados pela psicologia como o pensamento, emoção e personalidade, de não possuírem mecanismos para serem estudados diretamente e que somente através da subjetividade podem ser explicados e que isso é um empecilho metodológico para ser definido como um saber científico. Muitos desses debates têm ocorrido diretamente entre os próprios psicólogos psicoterapeutas e os psicólogos experimentais. Os psicólogos experimentais acusam os psicoterapeutas a usarem teorias que não possuem nenhum fundamento empírico. Mas se voltarmos o nosso olhar crítico para a história da psicologia, observamos um grande avanço em relação ao estudo biopsicosóciocultural do ser humano através das pesquisas em psicologia. Tendo como base a filosofia e a fisiologia e com profundas marcas dos paradigmas temporários como o mecanicismo, materialismo, naturalismo e outros, a psicologia abarca escolas teóricas diversas que nem sempre estiveram em concordância ou mesmo poderíamos comparar uma com a outra para encontrar certa semelhança, além de ter que se adaptar a farmacologia, a genética, a neurociências etc., o que vemos é um novo saber, recente, em estruturação continua e que de forma abrangente vai adentrando ao trabalho, a educação, ao campo hospitalar e principalmente da emoção à razão de ser e viver. Isso nos leva a perguntar se na verdade