Novos modelos para as organizações contemporâneas
As estruturas organizacionais vão se tornando cada vez mais instáveis e efêmeras. De certa forma, esta instabilidade é uma conseqüência de um tremendo excesso de organização.
A crise é simultaneamente uma crise da teoria da organização e uma crise da prática da organização. As principais causas da instabilidade são alterações na tarefa objetiva, no tipo de empresas e na instituição a ser organizada, que são as raízes da crise da prática da organização. Estas alterações na tarefa objetiva geram novos princípios de planejamento organizacional que não se enquadram nos tradicionais conceitos de organização. E nisto consiste a crise da teoria.
Os Primeiros Modelos
Duas vezes na curta história da administração fomos confrontados com a “resposta definitiva” para os problemas da organização.
A primeira deu-se por volta de 1910, quando Henri Fayol, o industrial francês, resolveu pensar profundamente sobre o que eram, para ele, as funções universalmente válidas de uma empresa manufatureira. A estrutura de Fayol baseava-se em trabalhos relacionados: engenharia, fabricação, vendas, etc.
No início da década de vinte, Alfred P. Sloan, ao organizar a General Motors, deu o próximo passo. Ele achou a “resposta” para se organizar uma empresa industrial de grande porte e muitas divisões. Organizou a empresa em si de acordo com o conceito de descentralização federal, isto é, com base na autoridade descentralizada e no controle centralizado.
O Modelo da GM Versus as Realidades Atuais
Existem no mínimo, seis motivos pelos quais a estrutura da GM já não serve mais de modelo para as necessidades atuais de organização: 1º A General Motors é uma empresa manufatureira. 2º A General Motors é, essencialmente uma companhia com um único produto, uma única tecnologia e um único mercado. 3º Ao invés de pender para uma operação multinacional, a alta administração da GM está primordialmente interessada no