Novo projeto deixa Folha mais fácil de ler
Mudanças gráficas estudadas há mais de seis meses estreiam em maio e devem tornar jornal mais acessível e agradável
Diante do caos informativo, reforma será instrumento para alcançar um produto mais sintético na forma e mais analítico no conteúdo
Eduardo Knapp/Folha Imagem
Equipe de profissionais envolvidos na elaboração e desenvolvimento do novo projeto gráfico, coordenado pela designer Eliane Stephan, empé, do lado direito
DA REDAÇÃO
A Folha circulará com visual diferente a partir de maio. Está em fase final de ajustes uma reforma gráfica do jornal que tem entre seus objetivos apresentar um produto mais legível e agradável ao público.
As mudanças, que serão acompanhadas por novidades também no âmbito do conteúdo, estão sendo pensadas como um instrumento para caminhar rumo a um jornal que seja mais sintético na sua forma e mais analítico no seu conteúdo -mais ágil e mais necessário, mais leve e mais sofisticado.
Segundo Otavio Frias Filho, diretor de Redação da Folha, "ser mais legível, interessante e útil se tornou um imperativo" num ambiente marcado pela oferta cada vez maior e caótica de informações.
A equipe envolvida na reforma gráfica começou a trabalhar há seis meses, em setembro de 2009, sob a direção da designer Eliane Stephan. Ela conta com a colaboração do designer da Folha Jair de Oliveira e do coordenador editorial da reforma, jornalista Naief Haddad, além de outros 16 profissionais de arte subordinados ao editor da área, Fábio Marra.
Stephan foi responsável pela reforma realizada em 1996, quando a impressão do jornal passou a ser feita totalmente em cores. Ela destaca que o conforto na leitura e a legibilidade do jornal estão intimamente associados ao cuidado com a tipografia. "No Brasil, a Folha foi a grande precursora da onda de desenho de fontes para jornal e a primeira a usar typedesigners e novas tecnologias no início dos anos 90", diz.
Na reforma atual, o designer holandês Lucas de Groot está